5 de janeiro de 2014

A morte do Eusébio...

... causa-me um nó na garganta gigante e deixa-me com os olhos rasos de água.

Mas, embora o desaparecimento desse grande senhor me entristeça muito, não é esse o motivo do meu aperto no coração, o motivo é que o Eusébio me lembra sempre o meu avô.

Não é só pela grande admiração que o meu avô tinha pelo Eusébio que me lembrava dele quando via o Eusébio, é mais porque havia algo no Eusébio que era muito semelhante ao meu avô na forma de ser, de estar.

Lembrava-me, não sei explicar ao certo porquê mas lembrava-me!

Hoje sinto como se mais um bocadinho do meu avô desaparecesse deste mundo e dói. É como se tudo o que fez parte do seu tempo fosse desaparecendo pouco a pouco. Ficam ainda os caracóis, as cartas de jogar, o pão com Planta, o açucar amarelo, os cães e o Benfica.

 

Campeão, se encontrares o meu avõ diz-lhe que o amo sempre e dá-lhe um abraço porque ele gostava muito de ti e eu também. Que tudo o de bom que há desse lado ilumine o teu caminho como espero tenha iluminado o dele.

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